Desde que me entendo por gente, acúmulo vácuos.
Porém, como o passar do tempo, comecei a me equilibrar nas margens dos abismos de nada e cultivei boas memórias e sentimentos. Preenchi-me, apesar dos vazios em mim.
De repente, os penhascos que não continham nada, começaram a se modificar. Tornaram-se um refúgio, onde eu podia me esvaziar para voltar a sentir outra vez.
Ser colecionador de vazios não é uma maldição como pensava antes, pelo contrário, benção, também.
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