Aprender algo novo é um jeito de abrir a mente e não deixá-la obsoleta.
Concordo com este conceito e, por isso, procurarei uma maneira de aprender
outras línguas, com o intuito de me reciclar.
Discordo são com as verdades "absolutas" e " naturalizantes",
por exemplo: " Você precisa saber inglês para ser alguém na vida",
"O inglês é uma língua universal!" ou " Quem não sabe inglês é
um perdedor."
A língua inglesa é um código como outras, não é melhor e nem pior. Em
outros tempos( principalmente no Brasil) aprender francês era fundamental.
Hoje, o inglês tem um peso, porque é a língua do país mais importante
tanto politicamente e economicamente do mundo.
Cria-se a necessidade de aprendê-la urgentemente. Lógico que seguir as
" regras do jogo" para conseguir seus objetivos é super válido,
porém, considerá-las como verdades absolutas as transformam em alienação.
Aprender para deixar o cérebro ativo vale bastante a pena. Agora, ser um
bichinho adestrado que faz tudo certinho que os outros mandam, a fim de
conseguir um biscoitinho no final, torna-se bastante deprimente.
Tenho a impressão de como o Brasil foi colonizado e influenciado por
vários países, muitos brasileiros se tornaram "bichinhos adestrados"
ou "animais de estimação" dos países ricos.
Incomoda-me esta situação e tentarei aprender línguas, não por causa dos
outros, mas sim para me tornar um indivíduo melhor. Pois assimilar algo novo, sai da zona
de conforto e do ego inflado. Torna-se criança outra vez para explorar o mundo.
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