sexta-feira, 17 de fevereiro de 2017

Não sei se serei compreendido, mas, vamos lá...



Aprender algo novo é um jeito de abrir a mente e não deixá-la obsoleta. Concordo com este conceito e, por isso, procurarei uma maneira de aprender outras línguas, com o intuito de me reciclar.


Discordo são com as verdades "absolutas" e " naturalizantes", por exemplo: " Você precisa saber inglês para ser alguém na vida", "O inglês é uma língua universal!" ou " Quem não sabe inglês é um perdedor."


A língua inglesa é um código como outras, não é melhor e nem pior. Em outros tempos( principalmente no Brasil) aprender francês era fundamental.


Hoje, o inglês tem um peso, porque é a língua do país mais importante tanto politicamente e economicamente do mundo.


Cria-se a necessidade de aprendê-la urgentemente. Lógico que seguir as " regras do jogo" para conseguir seus objetivos é super válido, porém, considerá-las como verdades absolutas as transformam em alienação.


Aprender para deixar o cérebro ativo vale bastante a pena. Agora, ser um bichinho adestrado que faz tudo certinho que os outros mandam, a fim de conseguir um biscoitinho no final, torna-se bastante deprimente.


Tenho a impressão de como o Brasil foi colonizado e influenciado por vários países, muitos brasileiros se tornaram "bichinhos adestrados" ou "animais de estimação" dos países ricos.


Incomoda-me esta situação e tentarei aprender línguas, não por causa dos outros, mas sim para me tornar um indivíduo melhor. Pois assimilar algo novo, sai da zona de conforto e do ego inflado. Torna-se criança outra vez para explorar o mundo.


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