domingo, 26 de fevereiro de 2017

Tive um sonho estranho.


Estava conversando com algumas pessoas desconhecidas, sentado em um sofá aveludado. Então, percebi que estava cagado e começavam a me desprezar. Só que não senti que fiz cocô, talvez, entrei numa armadilha. Estas pessoas me olhavam com tanto desprezo, que queria matá-las. 
Quando acordei e percebi que foi só um sonho, senti-me aliviado. Mas, a sensação de vergonha, impotência e ira continuaram em mim.

sexta-feira, 17 de fevereiro de 2017

Não sei se serei compreendido, mas, vamos lá...



Aprender algo novo é um jeito de abrir a mente e não deixá-la obsoleta. Concordo com este conceito e, por isso, procurarei uma maneira de aprender outras línguas, com o intuito de me reciclar.


Discordo são com as verdades "absolutas" e " naturalizantes", por exemplo: " Você precisa saber inglês para ser alguém na vida", "O inglês é uma língua universal!" ou " Quem não sabe inglês é um perdedor."


A língua inglesa é um código como outras, não é melhor e nem pior. Em outros tempos( principalmente no Brasil) aprender francês era fundamental.


Hoje, o inglês tem um peso, porque é a língua do país mais importante tanto politicamente e economicamente do mundo.


Cria-se a necessidade de aprendê-la urgentemente. Lógico que seguir as " regras do jogo" para conseguir seus objetivos é super válido, porém, considerá-las como verdades absolutas as transformam em alienação.


Aprender para deixar o cérebro ativo vale bastante a pena. Agora, ser um bichinho adestrado que faz tudo certinho que os outros mandam, a fim de conseguir um biscoitinho no final, torna-se bastante deprimente.


Tenho a impressão de como o Brasil foi colonizado e influenciado por vários países, muitos brasileiros se tornaram "bichinhos adestrados" ou "animais de estimação" dos países ricos.


Incomoda-me esta situação e tentarei aprender línguas, não por causa dos outros, mas sim para me tornar um indivíduo melhor. Pois assimilar algo novo, sai da zona de conforto e do ego inflado. Torna-se criança outra vez para explorar o mundo.


segunda-feira, 13 de fevereiro de 2017

Outro dia...

 Ouvi alguém dizer que a economia é fluida e um mecanismo próprio. Assim, naturalizando-a como se fosse um fato inevitável. 

Esta ideia cai muito bem para os poderosos e a lógica perversa do capitalismo. Pois, não adianta buscar soluções e que todos precisam encarar de frente sem questionar.


A contribuição de Marx com seu materialismo histórico mostra que, na verdade, vivemos numa realidade construída a partir da infraestrutura, a qual é os meios de produção de uma sociedade. Por exemplo, na época da escravidão moderna, havia toda uma justificativa religiosa e ideológica para subjugar os negros. A igreja alegava que não tinham alma.


Depois, com a revolução industrial, houve várias manifestações contra a escravidão. Será que isso aconteceu por puro altruísmo? Ou, na verdade, os meios de produção estavam mudando.


Enfim, esta história de que os fatos acontecem simplesmente e como se fossem naturais, é uma justificativa maravilhosa para quem deseja que tudo permaneça como está: " A economia tem vida própria, a gente não pode controlar. É a lei dos mais fortes e sagazes..."
Bem gente, posso ter me equivocado na hora dos conceitos. Faz anos que assimilei esse conhecimento na faculdade. Com certeza, há teorias mais contemporâneas. Aceito observações e críticas construtivas.


Outro esclarecimento, não sou socialista e nem comunista.



IMPRESSÕES


Impressões


Faz tempo que não visitava a zona sul do Rio de Janeiro, apesar de morar na capital.

Nesse final de semana que passou, fui a Ipanema passear e confesso que me senti um estrangeiro. Vi vários estrangeiros e pessoas diferentes, que não estou habituado a ver.

Senti um encantamento, confesso. Principalmente, por me perceber numa bolha de modernidade cosmopolita!

Mas, observando mais um pouco, percebi que a zona sul não é para iniciantes ( parafraseando Tom Jobim.). Há o outro lado dos moradores de ruas e os perdidos pela vida.

Já ouvi tantas histórias de pessoas que foram à ruína, por causa do sonho de viver na zona sul. Contraíram dívidas e se prostituíram. Transformaram-se em insetos que se jogam na luz das lâmpadas até morrerem.
Sei lá, a gente sempre almeja o paraíso, entretanto, muitas vezes, está na nossa cabeça. Viver só de ilusão é perigoso.

Por isso, tomarei a seguinte atitude. Não deixarei de passear em Ipanema e ver o pôr do sol no Arpoador. Porém, voltarei para minha casa de um bairro tão tão distante, onde continuarei a viver minha rotina.

Viajar é preciso, voltar às raízes é fundamental, permanecendo entre a leveza do sonho e o peso do cotidiano.

terça-feira, 7 de fevereiro de 2017

Não consigo me acostumar!

Cada vez mais me impressiono com a falta de educação dos motoristas, inclusive, onde moro.
Estava na minha vila e o carro passou super rápido e ainda o motorista ficou piscando o farol para me apressar.
Olha que nem estava numa rua movimentada ou estrada. A rua em que moro é residencial e estreita.
Em qualquer país desenvolvido, o motorista tem consciência de dar a preferência para o pedestre, porque quem conduz automóvel, porta uma arma fatal e que mata várias pessoas todos os anos.
Mas, aqui, como as pessoas são mal educadas e sem empatia com o próximo, a " a lei do mais forte" impera. Acho tudo tão absurdo, que tenho a impressão de que todos os motoristas e motociclistas em geral são ou estão temporariamente psicopatas😱
Muitos podem me achar exagerado e que adoro fazer drama, porém, cada vez mais sinto medo de sair de casa. Sei lá... Tem gente que se assemelha a uma bomba preste a explodir 😨
Vejo-me em um campo minado, sem escapatória 😰
Estamos doentes da cabeça e da alma😲