terça-feira, 18 de abril de 2017

"Coach"

De um tempo para cá, ouço esta palavra em todos os lugares, inclusive, nas redes sociais. Para quem não sabe, coach é treinador em inglês. Mas, pelo que me parece, esta palavra saiu mundo dos esportes, para outras áreas de conhecimento.

 "Coach é uma palavra em inglês que significa treinador, instrutor e pode também ser um tipo de ônibus. Em inglês, quando usada como verbo, a palavra coach significa treinar ou ensinar. Além disso, um coach ou coacher é um profissional que exerce o coaching, uma ferramenta de desenvolvimento pessoal e profissional."

Este tipo de profissional ajuda os indivíduos a organizarem a vida, além de dar dicas importantes como, por exemplo, conseguir realizar as metas, comportar-se numa entrevista de emprego, planejar o currículo e etc...

 Pois é, acho bem construtivo e até ouço conselhos de um "coach". Agora, o que tenho receio é de certas pessoas o transformarem em gurus, acreditar em tudo o que ele diz, como se fosse A VERDADE SUPREMA.

O " coach" não é uma ser iluminado ou divino e sim um indivíduo especializado em ajudar outros profissionais. Por que sempre se quer o caminho mais fácil? Preferir adorar os outros a procurar ter os próprios pensamentos?

Cada pessoa tem que cuidar da sua vida e possuir autonomia, para assimilar ensinamentos e conselhos. Isso não é de hoje, na História, multidões se entregaram a falsos heróis e profetas.

Ouça bons conselhos e admirem os outros. Entretanto, não se esqueçam de sua individualidade..

SEGURAR A ONDA

Muitas pessoas podem discordar de mim, mas, há um momento na vida que se precisa ser realista. Segurar a onda para não ficar ridículo. 
Não estou dando conselho para ninguém e sim para mim mesmo. 
Por exemplo, seu eu quisesse realmente trabalhar no exterior, eu poria este plano em prática quando tinha vinte anos de idade, não agora com 38. Lembro-me que uma pessoa me disse que poderia ser entregador de pizza em NY e dormir no banco da praça( Duvido que os agentes da imigração fossem permitir isso. Seria deportado lindamente.).
Outro fato, não tenho nem influência no inglês e o português de Portugal nem entendo direito, quando falam rápido. Já pensou? Eu sem falar nada no exterior, com certeza, irei-me foder! 
Inclusive, não tenho um trabalho especializado e nem sou um gênio. Chegando lá, serei deportado num piscar de olhos, porque não tenho grana e nem talento como moedas de troca.
Para piorar, com o terrorismo é a onda de conservadorismo no mundo, o controle de imigração está super severo e vou ser o primeiro a dançar. Também, não vou gastar meu dinheiro com coiotes para morrer no deserto com fome e sede ou ser assassinado.
Enfim, vou ficar onde estou. Mesmo que me foda por aqui também...
De repente, posso conhecer a Europa ou os E.U.A, comprando esses pacotes de quinze dias e pagar parcelado no cartão de crédito em várias prestações. É uma possibilidade bastante remota, mas, quem sabe...

domingo, 16 de abril de 2017

lembranças-assombrações

Estranho, têm lembranças antigas e mortas que nos assombram como almas penadas. Pode-se enterrá-las cada vez mais nas profundezas, mas, sempre retornam por meio de gatilhos que surgem pelo caminho. Uma notícia, filme, livro ou qualquer outra coisa as acionam.

O passado nunca morre, vive na gente e, ao longo do tempo, acumula-se cicatrizes. Não adianta negar, faz parte de nossa essência. Precisa-se aprender a lidar com o passado, suas marcas e continuar a jornada. 

 Além de sempre buscar o sentido de viver, não sucumbindo às lembranças-assombrações.

domingo, 9 de abril de 2017

De repente uma curiosidade...



Como são as atrizes por de trás das personagens dos filmes pornôs? Será que possuem sonhos, medos, alegrias e tristezas? São tão complexas como nós na essência do ser? 
Com certeza suas vidas não se resumem a caras e bocas ou gemidos forçados. Fora do trabalho, seguem suas jornadas individuais.
Todos nós temos uma intimidade que ninguém chega, a nossa existência. 
Por isso em cena, elas simulam uma intimidade, parecendo que estão próximas, porém, é miragem. 
Quem são elas realmente?
Outro fato, será que são diferentes da maioria da gente? Quem nunca fingiu um riso para uma piada sem graça? Ou fingiu que gostou de algo para não fica mal na fita? Somos verdadeiros o tempo inteiro ou temos máscaras para serem usadas no momento certo? 
Será que podemos jugar que somos melhores? 
Sei lá, cada vez mais percebo que tenho menos certezas e mais dúvidas sobre tudo.



terça-feira, 4 de abril de 2017

Sou aquele...

Que posta e fica consertando depois.
Escreve eSpectativa e outras "pérolas" mais.
Não sabe onde coloca a crase e adora comer palavras e letras.
Tem problema com concordância nominal e verbal.
Esqueceu o que é advérbio, locução, sujeito e predicado.
Sou aquele que ninguém deve seguir como exemplo.
Mas, sou aquele que sempre vai ao Google para relembrar coisas que aprendeu na escola, mas, que na época, considerava sem importância.

PARA ESVAZIAR

Não quero detonar o lugar onde moro e sei que não existe um paraíso ideal. Em nenhum país do mundo é uma mar de rosas. Há furtos e outras "coisitas" mais.
Agora, o Rio de Janeiro o clima está esquisito. As pessoas não estão respeitando o espaço do outro. Por exemplo, na entrada e saída dos trens e dos ônibus, há indivíduos que forçam a entrada e a saída. Não quer nem saber se precisa abrir caminho.
O caos é generalizado, jogam lixo na rua e mijam nas passarelas dos trens e brts.
Além do mais, percebo o nível de estresse aumentar cada vez mais nos transeuntes, surgindo um terreno propício para brigas que podem até ser fatais.
Pergunto-me se exagero ou a crise financeira do Estado está a contribuir com a tensão crescente na população.
Infelizmente, vem a conclusão de que os habitantes do Rio de Janeiro estão doentes fisicamente e emocionalmente.
O poder público só investe nas áreas que dão grana. Veja o que aconteceu nas Olimpíadas, enquanto a de Londres fez investimento nas áreas mais pobres, para proporcionar melhorias à comunidade, aqui, foram em lugares estratégicos e ainda mal construídos, como aconteceu na ciclovia que caiu no ano passado, por causa do mar em ressaca.
A obra foi feita sem um estudo detalhado do impacto ambiental. Têm estações do BRT tão pequenas, que as pessoas quase se trombam. Sei lá, a população está crescendo de número é tamanho, por que fazer coisas tão pequenas? É só olhar às fotos dos anos 80 e 90 para perceber a mudança de volume e tamanho dá população.
Entretanto, nada se justifica a violência gratuita que se noticia todos os dias na televisão. Por que as pessoas matam as outras sem remorso? Será que a população de psicopatas aumenta, ou os indivíduos não estão sabendo lidar com seus problemas e transferem as mazelas nos outros. O valor da vida humana está se banalizando cada vez mais! Por que as torcidas organizadas de futebol matam? Uma briga de bar vira um assassinato brutal de um argentino em Ipanema? O que levou um cara agredir o motorista é a provocar um acidente terrível, o ônibus cai do viaduto?
Estamos doentes fisicamente, mentalmente e psiquicamente. Como vamos nos tratar? Se nem saúde básica não temos. Quem tem dinheiro para ir a um psicólogo, psiquiatra ou psicanalista? Tudo é tão absurdo e patético...
Enfim, desabafei e este poste não é uma crônica bem feita. Está repleta de lugares comuns e sem nenhum tipo de coesão e coerência. Às vezes, faz bem só escrever para mim mesmo e me esvaziar.





domingo, 2 de abril de 2017

O que é ser livre?

Sempre relacionei liberdade com prazer e leveza. Mas, ao longo do tempo, percebi que ser livre tem um preço. Pois, precisa-se ser independente e pagar por suas escolhas. Nada é feito de graça nesta vida é, para manter a liberdade, precisa-se trabalhar muito.
O problema da juventude é que ela só deseja o lado bom da liberdade, mas não quer assumir as consequências. Logo, o que tanto deseja torna-se seu pior pesadelo.

Agora, o que é ser livre? Viver escravo de seus instintos ou impulsos? Ou passar pela vida a reprimir seus sonhos e desejos?

Para mim, ser livre é ter consciência de si, usando a razão e as emoções para escolher o melhor caminho, sem prejudicar ninguém.


Confesso...


Tenho mania de pensar grande. Mas, o que adianta pensar na cobertura, se você não faz a fossa? Aí, mora-se numa cobertura e o cocô polui lagoas, rios e o mar. 


Nada contra em pensar nas alturas, mas, precisa refletir como fará para concretizar. Todo início tem um começo e precisa batalhar muito. Nada acontece num passe de mágica. 
Comecei a pensar sobre isto, porque estou estudando Inglês, Francês, Espanhol no aplicativo Duolingo e já quero ser fluente nas respectivas línguas. 


Então, descobri o motivo de não terminar os cursos de Inglês que iniciei no passado. É que criava altas expectativas e queria queimar etapas. Vinha a decepção e ficava desestimulado. Quando era jovem, queria que as coisas acontecessem rápido e não tinha paciência em me dedicar.


Por isso, hoje, não quero mais idealizar, quero viver um dia de cada vez. Tudo bem se não conseguir ler todos os livros que desejo ler, assistir aos filmes almejados ou ser fluente em alguma língua. Sou finito e nunca conseguirei absorver a imensidão diversa da vida. 


Finalmente, o que eu for assimilar, já é lucro. E me vou em paz, quando minha hora chegar.